quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fechei os olhos

Não existem metáforas suficientes para demonstrar aquilo o que sou. quem sou, na verdade. representar em público para ocultar o verdadeiro Fábio. sei que muitos se vão perguntar. sei disso. mas também sei que NINGUÉM merece viver constantemente na mentira. não consigo. tentei, mas não resultou. existe outra saída. mais rápida. mais eficaz. Muitos dizem " uma solução permanente para um problema temporário ". talvez, mas não estão na minha pele. não sabem como me sinto. só o facto de acordar mais um dia... custa-me bastante. custa-me ser aquilo que não sou. Infelizmente vivemos numa sociedade vil e sem escrúpulos. se mostrasse aquilo que sou, seria alvejado por perguntas sem nexo e olhares de desprezo. não quero isso. já basta viver como vivo.

"Os verdadeiros actores são aqueles que ocultam o verdadeiro ser dentro deles. são aqueles que mesmo sofrendo por dentro, deitam um sorriso cá para fora." Fábio de Figueiredo.



Passam várias ideias diante dos meus olhos, mas só uma me ocorre.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Sem algo

Invades a minha mente com pensamentos abstractos. sonhos distorcidos passam pelos os meus olhos. nunca serei aquilo que quero ser. tenho inveja de mim mesmo. o porquê ninguém sabe. nem mesmo eu. procuro a certeza de que o mundo à minha volta vai mudar. mas sei que é impossível. pensamentos mórbidos penetram a minha mente, em busca da minha camuflada insanidade. Ridículo. passas por isso mesmo. Cais-te à minha frente, repugnante e miserável. Adeus falsa vida.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A verdade da ilusão

Procurei encontrar a verdade mas apenas dúvida havia. sem rumo concreto, fora do caminho correto. enganei-a demasiadas vezes mas ela encontrou-me. negra e sem expressão, atravessou o meu caminho. razões para as quais não há perdão, só mentira e ilusão. tirou a vida em mim. perdi o olhar da esperança. reina o desespero, negro e cru. senti o mundo a cair por baixo dos meus pés. continua a cair. verdades ocultas, no meu rosto pálido e frio. passou a tormenta, apenas ficou a destruição. retirá-la agora? Sim, talvez.